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A IMPORTÂNCIA DE EVANGELIZAR

Não resta nenhuma dúvida que a evangelização faz toda a diferença no desenvolvimento da criança, mas para que isso aconteça é preciso que a família entenda sua importância. A Ana que desenvolve um trabalho com os jovens espíritas nos fala sobre isso neste texto.

O tema desse artigo é de extrema importância nos dias de hoje, porque a evangelização é o que acalma os corações, auxilia na compreensão do nosso papel no mundo e guia nossos passos no caminho de Jesus.

É necessário falar um pouco sobre a família, que é o início de tudo, para depois passarmos para o ato de evangelizar.

A família é o berço que abriga a chegada de um Espírito nesse planeta de provas e expiações onde habitamos. O lar recebe Espíritos de diferentes níveis evolutivos tanto intelectual quanto moral, para que todos possam ajustar o que for preciso, aparar arestas, estreitar os laços de amor pelo perdão, entre outras coisas.

Segundo Joamar Zanolini Nazareth no livro “Um desafio chamado família”, “…nas escolas do mundo educamos nosso intelecto, no lar educamos nossos impulsos e sentimentos”. Percebemos com isso, a importância de educarmos as crianças dentro dos princípios cristãos, do respeito e amor ao próximo.

Percebo que há um preconceito ainda grande em relação às crianças que frequentam a evangelização infantil ou àqueles que participam de um grupo de Mocidade, porque muitas vezes os amigos dizem “ah, é aquele bobão que fica lá falando de Jesus e rezando” e dão risada. Há dois pontos importantes para se destacar aqui: o primeiro é o papel da família e o segundo a força interior que a criança e o jovem adquirem nas aulas de evangelização.

Quanto ao papel da família, já ouvi de muitos espíritas que a evangelização é tão importante quanto a escola para o desenvolvimento de um ser. E, se precisarmos de um argumento para defender essa ideia, um bem rico é que não perguntamos se nosso filho quer ir para a escola hoje ou não. Assumimos que aquilo precisa ser feito e ponto final. No entanto, em termos de religião, muitos pais acreditam que religião não se impõe, a criança deve crescer e escolher se quer ou não seguir alguma doutrina.
Segundo a definição de Joamar Z. Nazareth acima, quando permitimos que a criança seja livre para escolher depois de crescer, estamos perdendo o tempo de moldar o ser espiritual que habita o corpo da criança e que reencarnou para poder se melhorar. Todos nascemos com tendências a serem trabalhadas, quando negativas, e reforçadas se já são virtudes.  Até os 6 ou 7 anos de idade a criança ainda tem “um pé na espiritualidade”, tem alguns pontos mais adormecidos e essa é a hora que vamos inserindo a semente a ser germinada nessa existência. E a criança vai, aos poucos, se firmando na Terra para uma vida mais pautada na busca das virtudes, do amor a si mesma e ao próximo.

No segundo ponto a ser destacado, que é a força interior, podemos dizer que aqueles que crescem com os ensinamentos morais deixados pelo Mestre Jesus, conseguem se posicionar no mundo de forma mais firme e segura. Ao perguntarmos quem está mais fortalecido: aquele que se conhece e entende a importância de sua passagem pela vida ou aquele que faz bullying com alguém que se permite seguir uma religião: qual seria a resposta? Certamente é aquele que é visto como o diferente entre os demais. Reforçando que o diferente é quem se presenteia com a Boa Nova. Algo para aprendermos é que o diferente não é nem melhor nem pior, é apenas diferente. Aquele que está fazendo bullying por qualquer motivo que seja é o mais necessitado de amor e auto aceitação, por exemplo. Mas, isso é assunto para uma outra conversa…

Para finalizar, gostaria de deixar uma frase para reflexão, porque estamos sempre falando e pensando em deixar um mundo melhor para nossos filhos. Porém, a grande questão é: “O que estamos fazendo para deixar filhos melhores para o mundo?” E, quando nos for perguntado o que fizemos do filho que nos foi colocado nas mãos, será que poderemos responder: “Fiz tudo que estava ao meu alcance?

Uma boa reflexão para todos e vamos juntos trabalhar para que as pessoas sejam melhores para o planeta que nos serve de casa.

Ana Racy

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