Quantas vezes, diante da indecisão e das dificuldades da vida, nos vemos meio que perdidos. Fazemos muita coisa e procuramos soluções. Mas em quê momento nos voltamos, de verdade, para Deus? Só quando tudo dá errado? Na hora do desespero?
Lembro de uma lição do Evangelho que afirma que quando alguém nos procura em desespero, esperamos que a pessoa se acalme para entender o quê, de fato, ela precisa. Até porque, é difícil conversar com alguém desestabilizado. A pessoa não escuta.
Nas horas de desequilíbrio, a espiritualidade até tenta se aproximar de nós, mas também não damos muita bola. A nossa faixa emocional nos afasta dos benfeitores, bem na hora em que mais precisamos deles.
O fato é que, ainda que eles tentem, não conseguem porque estamos “em outra”. Nosso padrão vibratório nos coloca em uma faixa vibracional que não permite a sintonia com os nossos amigos do lado de lá.
Por isto, é tão importante o hábito da prece e da sintonia com a espiritualidade nos momentos de equilíbrio. A prece e o hábito da sintonia mais elevada nos preparam para as horas difíceis em que a comunicação pode ficar interrompida. Já sabendo da nossa pouca constância emocional, os benfeitores nos preparam emocionalmente para os trancos. Quando a dificuldade vem, estamos mais preparados, mais fortalecidos.
Emmanuel tem uma expressão que adoro para essas situações: “Dias de Mar Alto”.
Por isto, precisamos cultivar o hábito da prece e da elevação do pensamento, tendo Deus como companheiro no nosso dia-a-dia.
Joanna de Angelis fala mesmo em compartilhar da consciência de Deus, ou seja, a benfeitora explica que precisamos sintonizar a nossa mente e os nossos pensamentos com o pensamento do Pai. Temos que nos colocar em situação de ouvir a Deus e não de esperar que ele nos escute. Até porque o Pai sempre está ao nosso lado; nós é que nos distanciamos dEle, colocando outros planos e projetos como prioridades na nossa vida.
E, agora, refaço a pergunta: Deus é seu Plano “A”?
