Este texto da Mariangela nos fala da importância da integração da família no processo de espiritualizar crianças e jovens.
Evangelizar é amar.
É fato, que a solução da melhora do mundo é a evangelização espírita infanto-juvenil.
Porém, o adulto responsável por este espírito em corpo de criança, deve estar preparado para encaminhá-lo para o bem e o amor, percebendo suas tendências e redirecionando-o, se assim for preciso, aos caminhos que levam ao Cristo.
Os pais devem ter a mesma oportunidade de aprendizado, por isso devem também ser evangelizados, e colocar em prática no dia a dia tudo que aprendem como exemplo para seus filhos.
Quando os pais são espiritualizados, estudam e praticam no seu dia a dia aquilo que aprendem, os filhos seguem seus passos com mais facilidade.
A criança é um Espírito reencarnado que recomeça uma nova existência na matéria, e como ser espiritual, traz sua bagagem acumulada ao longo de sua trajetória evolutiva, mas precisa de orientação no início desta nova jornada.
Todos nós enquanto espíritos, no corpo e fora dele, damos continuidade ao aperfeiçoamento e à caminhada na conquista da felicidade e da perfeição.
Precisamos entender bem a função própria do período infantil para avaliarmos a real importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil.
A principal finalidade de o Espírito nascer criança outra vez é ser educado novamente, e os primeiros responsáveis por isso são os pais que se comprometeram ainda do outro lado, a encaminha-lo no caminho do bem.
“Nessa fase é que se lhe pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores” Allan Kardec (O Livro dos Espíritos, questão 385).
Exatamente por causa do estado de semiconsciência do Espírito encarnado num corpo infantil que ele está mais receptivo, mais maleável e mais aberto a todas as influências.
Daí a importância da Evangelização Espírita, pois evangelizar é preparar o ser humano para enfrentar todas as dificuldades e adversidades da vida, através do Evangelho e suas leis morais.
Sob a ótica da doutrina espírita, devemos entender que, na juventude, o indivíduo já deixou de ser criança, mas ainda não é adulto.
É um período de reorganização que se inicia, na maioria das vezes, com rebeldias, inquietações, tendo que passar por essa fase, para chegar numa reflexão sobre os valores que o cercam sobre o mundo e sobre a sua existência.
No jovem, ainda é possível corrigir, compensar falhas e deficiências da infância, mas no adulto a tarefa de remodelação é normalmente muito mais difícil.
O homem será o que de sua infância se faça.
A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção.
Desse modo, conforme a qualidade da semente, teremos a colheita.
Saibamos cuidar desses espíritos desde a infância até a juventude, moldando-lhes o caráter e a personalidade, sob as diretrizes dos ensinamentos do Cristo à luz da Doutrina Espírita e estaremos, assim, contribuindo para a formação de adultos mais equilibrados e conscientes de suas responsabilidades diante da construção de um Mundo mais feliz.
Assim é o trabalho: repleto de possibilidades e de reconstruções. As sementes deixadas germinarão a seu tempo.
Como evangelizadores trabalhamos para dar base à compreensão e vivência dos valores morais das leis de Deus.
Enquanto Pais, no despertar da Consciência, trata-se de uma responsabilidade pessoal, familiar e Cristã. Temos o compromisso de construir e consolidar toda essa compreensão e vivência dentro do lar.
Mariangela Mosna
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
A Educação segundo o Espiritismo – Dora Incontri
Nossos Filhos são Espíritos – Hermínio C Miranda
Adorei o texto, abordo este tema com os pais, pois a evangelização tem um papel fundamental para as crianças. E só veremos a semente germinada no futuro.