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A FÉ É UMA VIA DE MÃO DUPLA

Esse texto nos fala que para recebermos a Ajuda do Alto precisamos estar receptivos a ela. A ciência nos dá esse entendimento através da explicação do Passarinho

É bem conhecida  na Bíblia, a  passagem da mulher com hemorragia que querendo muito se curar vai ao encontro de Jesus. Com uma doença que já durava 12 anos, ela tinha certeza de que se conseguisse chegar perto D’Ele  e apenas tocasse suas vestes, ficaria curada. E foi o que aconteceu.

Uma multidão  o cercava e ela conseguiu se aproximar. “Quem me tocou as vestes? ”, perguntou Jesus. Os discípulos questionaram: Afinal, uma multidão o cercava, como ele poderia perguntar por uma única pessoa que o tivesse tocado?

Ocorre que, naquela multidão, apenas uma pessoa (ao menos naquele momento), possuía fé suficiente para conseguir se curar, mesmo sem a sua interferência. Fé tão forte que Jesus sentiu sair de si os fluídos salutares.

No livro A Gênese, capítulo XV, onde estão explicados os milagres de Jesus, os espíritos ensinam que a fé “não é uma virtude mística, como a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa” e, continuam eles, “de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou pelo menos uma força de inércia, que paralisa a ação”.

Portanto, para se conseguir ajuda do alto, é preciso ter fé?

Sim. Sem fé, não há sintonia. Sem sintonia, não se absorve a ajuda. Mais do que isso, com uma fé bem vigorosa é possível acessar, por vontade própria as vastas correntes de energia positiva que estão virtualmente ao nosso alcance.

Mas mais do que isso ainda, sem fé, a gente pode paralisar essa ajuda.

Ou seja, a fé é uma via de mão dupla. Ela é essencial para absorver toda e qualquer ajuda que possa vir do alto e ela é tão forte que nós temos autonomia suficiente para “puxar” essa oferta de fluidos, energias, ajudas, intuições, socorro, alento e até curas (quando possível).

Claro, às vezes mesmo com muita, muita fé, não alcançamos o objetivo traçado. Daí entram as questões de planejamento reencarnatório. Talvez, na nossa programação, haja a definição de conquistas que não devam ser concretizadas. Ou seja, resignemo-nos então…, mas cuidado, resignação demais pode nos fazer desistir antes da hora. Na dúvida, tentemos sempre, com fé, com fervor, esperança e trabalho. Não sabemos a quantidade de conquistas que nos cabem nesta vida. Muito provavelmente, é uma quantidade maior do que imaginamos. Portanto, devemos perseverar insistentemente. Se não conseguirmos claramente o objetivo traçado, com certeza teremos um forte aprendizado que será usado nesta nossa vida mesmo ou em outras.

Fé não é virtude mística. É ciência, é manipulação de fluidos que estão à nossa volta, à nossa disposição. Nossa evolução não permite uma total manipulação disso. Não sabemos ainda como e não temos evolução moral suficiente para termos essa liberdade. Mas a fé sim, já está à nossa disposição. Para absorver a enorme ajuda que tanto recebemos e para buscar, de forma autônoma, as energias necessárias para nossas grandes e pequenas conquistas da vida…

JOSÉ RODRIGUES PASSARINHO

 

 

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