Em setembro algumas questões que começaram em 2013 no Brasil estarão
encerradas. E agora? O que a gente espera de quem tem nas mãos o papel de
dar a direção ao país? Norberto nos fala sobre isso.
O Estado Brasileiro está organizado em três Poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. É capitaneado pelo Presidente da República, por sermos uma República Federativa Presidencialista.
O poder Executivo é dividido em 3 níveis: o federal, cujo executante é o Presidente da República, sendo ao mesmo tempo Chefe de Estado e Chefe de Governo, além de Comandante-em-chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas; o estadual, onde os executantes são os governadores; e o municipal, onde temos os prefeitos como executivos.
O Poder Legislativo, também dividido em três níveis: o federal representado pelo Congresso Nacional, exercido pela Câmara de Deputados e pelo Senado; o estadual representado pelas Assembleias Legislativas; e o municipal cujos representantes são as Câmaras dos Vereadores.
O Poder Judiciário esta dividido em quatro áreas jurisdicionais: justiça comum, justiça do trabalho, justiça eleitoral e justiça militar. Cada uma dessas áreas jurídicas são organizadas no Brasil em duas entrâncias (nível de organização judiciária) e uma instância (relação à organização de hierarquia decisória) superior, colegiadas por Tribunais superiores compostos por ministros.
Vejam quanta gente atrás destes postos, cuja missão é zelar pelo bem da pátria como um todo, dando diretrizes, pondo em prática estas diretrizes, e fiscalizando para que tudo que foi estabelecido seja cumprido, com responsabilidade e sem privilégios de qualquer sorte.
Mas o que esperar desta gentarada?
Ela deveria cumprir bem a sua missão, sob a égide dos aspectos filosóficos, da Ética onde se cumpre as regras estabelecidas, e da Moral, ou seja, ter bons costumes conforme a máxima evangélica: Fazer aos outros o quê quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal.
Mas este comportamento ético e moral é muito difícil, haja vista os vários escândalos que temos visto não só aqui, mas em todo o mundo. O que nos chama atenção é que, aqui, estes escândalos vieram a público em que pese sempre terem existido, algumas vezes em menor escala.
Mas este comportamento antiético e imoral é normal ou anormal?
Se olharmos com os olhos da classificação dos mundos, será normal, pois segundo a classificação da Terra, como mundo de expiação e provas, tudo segue como lá descrito.
Ainda prevalece o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ganância, o desrespeito às instituições.
Como acelerar o processo para que cada um dos personagens da Terra possa evoluir, nos aspectos éticos e morais?
Estudando, sim estudando, pois esta será a forma de apreendermos, pois só fazemos o que sabemos.
Se virmos como o estudo faz com que o nosso aprendizado seja acelerado, tomemos como exemplo o assunto meio ambiente. Há quarenta anos, ninguém se preocupava com a preservação ambiental, hoje este assunto é discutido e estudado desde o jardim da infância, e já vemos muitas crianças dando lições de preservação aos seus pais. Cremos que daqui a uns 500 anos a grande maioria dos terráqueos fará a sua parte para preservar o planeta.
Nós humanos, já temos um grande desenvolvimento intelectual, qual seja, o de manipular a matéria, transformando arroz, feijão e batata em corpo humano, rochas em metais, petróleo em seus derivados e a capacidade de construir toda sorte de bens materiais que nos dão conforto e comodidade, mas ainda deixamos muito a desejar na prática da moral cristã.
Assim sendo, se começarmos a discutir os aspectos éticos e morais com as crianças, desde a mais tenra idade, e em todos os níveis escolares, discutindo os escândalos, poderemos terminar este milênio, entendendo e praticando as leis morais, em nosso próprio benefício dentro do processo evolutivo e consequentemente da humanidade, fazendo ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem como recomendou Jesus.
Norberto Gaviolle