OPINIÃO SEMEAR

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isso-pode-o-espiritismo-responde-1“Isso Pode? – o Espiritismo responde” – Vol. 1.
Emanuel Cristiano (médium), Nora (espírito).
ED. FIDELIDADE

Uma leitura despretensiosa, indicada pelo amigo ilustrador, nos levou a este surpreendente livro, com 30 breves capítulos sobre temas curiosos do espiritismo.
“Existe mal olhado?”, “Quem é Lúcifer?”, “Milagres?”, “Como se comportar em um velório?”, “Papai Noel no Centro Espírita?”. Estes são apenas exemplos do que vamos encontrar neste livro, escrito de maneira simples para uma leitura fácil tanto por iniciantes, quanto por estudiosos da Doutrina Espírita.
Muitas das perguntas, respondidas e explicadas com base na doutrina codificada por Kardec e nos ensinamentos de Jesus, são daquelas que muitos espíritas se questionam, mas sentem vergonha de perguntar, por sentirem que já tinham obrigação de saber. Ninguém neste planeta sabe de tudo, amigo. Mas conhecimento e elucidação temos obrigação de buscar, sim. E quando vem assim de maneira simples e agradável é melhor ainda. Recomendamos a leitura e a reflexão.

Taisa Bacharini

criancas-indigoCrianças Índigo
Lee Carroll – Jan Tober
Editora Butterfly

Embora não se trate de um livro espírita, achamos por bem comentar a obra, dada a sua grande aceitação no meio Espírita,
Segundo os autores, haveria “crianças especiais” nascendo no mundo para preparar a Nova Era. O nome “índigo” viria da projeção de suas auras azuis. São questionadoras, contestadoras, corajosas para construir um novo mundo. Ao lado destas, há também as “crianças cristais”, ainda mais evoluídas e marcadas pela personalidade introspectiva, sensível e iluminista.
A obra de Lee Carroll e Jan Tober identifica tais crianças sob critérios bastante subjetivos. Vemos crianças consideradas “índigo” estapeando o rosto da mãe, desrespeitando professores e agindo com prepotência. Ora, segundo qualquer avaliação sensata, tais tendências não revelam um espírito superior, mas o orgulho e a arrogância mostram um déficit moral, que os pais têm a responsabilidade de ajudar a corrigir, com amor e diálogo.
Na Gênese, Kardec já anunciava novos tempos para a humanidade e dizia que a mudança se daria, sobretudo, pela encarnação de Espíritos mais conscientes, que já viriam aptos a construir e a vivenciar um novo mundo. Segundo Kardec conforme se dá o progresso dos mundos, o período de infância vai ficando mais curto e os Espíritos reencarnam cada vez mais lúcidos e rapidamente amadurecem dentro dos propósitos que os trouxeram à nova existência.
No entanto, uma das características do pensamento espírita é o despojamento de toda e qualquer linguagem mística e mítica, uma certa racionalização da espiritualidade, dentro de um entendimento lógico do mundo e da vida. Se uma nova geração está surgindo - e certamente está, este é um fato natural, faz parte da lei do progresso coletivo e é inclusive parcialmente explicável pela maior quantidade de estímulos que as crianças recebem hoje desde cedo.
O perigo de classificarmos essas crianças é considerá-las seres privilegiados, criando estigmas e estereótipos, além de propiciar o estímulo à vaidade injustificada.
Todas as crianças são espíritos em evolução, com infinitas potencialidades a serem desenvolvidas. E, neste sentido, todas devem ser respeitadas e ajudadas a cumprir seu programa evolutivo.
Cabe-nos, como pais e educadores, observar atentamente cada indivíduo, conhecer de perto suas tendências e jamais abdicar da função de educar.

Glaucia Savin
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2 thoughts on “OPINIÃO SEMEAR

  1. Que otima colocacao. Ficar rotulando as pessoas desde criancinhas não tem nada a ver. Concordo que cada espirito encarnado tem seu grau particular de evolução e que quanto melhor a vibração do planeta, melhores os espíritos que aqui habitarão. Sem saltos, sem “soluços”. É muito comodo para nos atuais “adultos” deixarmos nos ombros das novas gerações o peso da evolucao da humanidade. Esse é nosso trabalho também. Beijos

    Patrícia Bolzani (saudades de vocês).

    1. Obrigada pelo comentário, Patrícia. Esse é um assunto delicado, mas daqueles que a gente tem que enfrentar.
      Beijo grande,

      Glaucia

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