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PAIS

Como dissemos na introdução, Adeilson Salles estará conosco em outubro e também gentilmente escreveu esse texto. Fala da responsabilidade de sermos pais. Bem a propósito a reflexão, já que agosto comemoramos a data…

Sabemos que em uma mesma encarnação podemos “estar” pais e filhos, e nesses tempos de grave transição planetária o relacionamento dos pais com os filhos revela-se de grande complexidade.

Durante o período infantil, os pais têm mais facilidade em lidar com as manifestações geniosas dos filhos, todavia, quando a adolescência chega os problemas repontam e as divergências principiam.

O Espiritismo, esclarecendo racionalmente o homem a respeito da lei natural da reencarnação, surge como facilitador das relações, alargando os horizontes do entendimento.

À medida que o homem vai apreendendo verdadeiramente essa realidade, ele tem mais lucidez para a auto harmonização e consequente ganho de qualidade em suas relações.

A paternidade é grave missão como bem ressalta Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, na questão 582, que transcrevemos abaixo:

Pode-se considerar a paternidade como missão?

Sem dúvida, é uma missão. É, ao mesmo tempo, um dever muito grande e que envolve, mais do que o homem pensa, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pelo caminho do bem e lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização física frágil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões.

Mas há quem se ocupe mais em endireitar as árvores do seu jardim e fazer que deem bons e abundantes frutos, do que em endireitar o caráter do seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa dos pais, sofrerão os genitores as consequências dessa queda, recaindo sobre eles os sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito tudo quanto deles dependia para que o filho avançasse na estrada do bem.

Esse esclarecimento acerca da sua condição de imortalidade muda radicalmente a visão dos pais no trato com os filhos.

Nestes dias, em que os filhos tudo contestam e questionam, o diálogo é a única ferramenta capaz de ajudar no  entendimento  e compreensão  das diferenças.

O Espiritismo, clarificando os meandros dos relacionamentos mais intrincados, revela-nos que possivelmente já estivemos reunidos em oportunidades transatas à parentela consanguínea de hoje.

As práticas educativas impositivas vão ficando para trás e dão lugar aos relacionamentos mais próximos e objetivos.

À luz do Consolador, as diferenças e revoltas tendem a ser minimizadas, principal- mente no que se refere a “choque de gerações”.

Se os pais observam os filhos, da mesma forma os filhos observam os pais.

Embora os pais sejam os responsáveis, e não podem abrir mão de sua autoridade, o processo educativo acontece para ambos, já que os dois lados aprendem no atritar das diferenças.

É fundamental que o relacionamento entre pais e filhos seja honesto e leal, porque na observação mútua os filhos descobrem que nem sempre as ações paternas se coadunam com os discursos.

É natural que as diferenças surjam à medida que os filhos vão se apossando da própria identidade.

Sem dúvida alguma, é um período turbulento para eles, pois as comparações são inevitáveis, o mundo se desdobra diante do jovem coração, sem contar com as reminiscências de vidas passadas que emergem naturalmente.

Mas, é nas diferenças que a condição evolutiva de pais e filhos se revela mais patente.

É importante que os pais se fortaleçam na paciência e no amor, para que o relacionamento com os filhos não se transforme em pancadarias verbais, que nada constroem, ao contrário, causam a desagregação do núcleo familiar.

Não nos esqueçamos de que aqueles com os quais nos reunimos na senda familiar requerem de nós os melhores esforços para a manutenção da paz.

Muitos dos conflitos que se estabelecem hoje têm suas raízes em pretérito distante a reclamar reajuste.

Os filhos necessitam ser disciplinados em suas tendências, mas não por meio de decretos e autoritarismo.

A autoridade que eles respeitam é aquela revelada pelo exemplo e pela sintonia entre discurso e ação.

Daí a significativa importância da compreensão e da vivência dos postulados espíritas no cotidiano doméstico.

A paternidade exige renúncia aos prazeres fantasiosos que o mundo empresta, pedindo amadurecimento e dedicação total a essa missão.

Dos grandes tesouros espirituais concedidos ao Espírito encarnado pela Divindade, a paternidade é o mais precioso.

Na missão da paternidade, Deus revela ao homem toda a confiança nele depositada.

A família na Terra é uma ideia materializada de Deus.

Há que se ter tempo para conversar com os filhos e não apenas falar com eles.

Quem apenas fala, não tem tempo de conhecê-los, mas aquele que conversa participa efetivamente da vida dos filhos. As conversas propiciam as grandes descobertas e a possibilidade de sondar o que lhes vai na alma.

Tudo na vida tem essência divina, e a visão e a perspectiva apresentadas pelo Espiritismo nos demonstram essa realidade.

A maioria dos pais humanos vivem desviados  por vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.

Sabemos que em uma mesma encarnação podemos “estar” pais e filhos, e nesses tempos de grave transição planetária o relacionamento dos pais com os filhos revela-se de grande complexidade.

Durante o período infantil, os pais têm mais facilidade em lidar com as manifestações geniosas dos filhos, todavia, quando a adolescência chega os problemas repontam e as divergências principiam.

O Espiritismo, esclarecendo racionalmente o homem a respeito da lei natural da reencarnação, surge como facilitador das relações, alargando os horizontes do entendimento.

À medida que o homem vai apreendendo verdadeiramente essa realidade, ele tem mais lucidez para a auto harmonização e consequente ganho de qualidade em suas relações.

A paternidade é grave missão como bem ressalta Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, na questão 582, que transcrevemos abaixo:

Pode-se considerar a paternidade como missão?

Sem dúvida, é uma missão. É, ao mesmo tempo, um dever muito grande e que envolve, mais do que o homem pensa, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pelo caminho do bem e lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização física frágil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões.

Mas há quem se ocupe mais em endireitar as árvores do seu jardim e fazer que deem bons e abundantes frutos, do que em endireitar o caráter do seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa dos pais, sofrerão os genitores as consequências dessa queda, recaindo sobre eles os sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito tudo quanto deles dependia para que o filho avançasse na estrada do bem.

Esse esclarecimento acerca da sua condição de imortalidade muda radicalmente a visão dos pais no trato com os filhos.

Nestes dias, em que os filhos tudo contestam e questionam, o diálogo é a única ferramenta capaz de ajudar no  entendimento  e compreensão  das diferenças.

O Espiritismo, clarificando os meandros dos relacionamentos mais intrincados, revela-nos que possivelmente já estivemos reunidos em oportunidades transatas à parentela consanguínea de hoje.

As práticas educativas impositivas vão ficando para trás e dão lugar aos relacionamentos mais próximos e objetivos.

À luz do Consolador, as diferenças e revoltas tendem a ser minimizadas, principal- mente no que se refere a “choque de gerações”.

Se os pais observam os filhos, da mesma forma os filhos observam os pais.

Embora os pais sejam os responsáveis, e não podem abrir mão de sua autoridade, o processo educativo acontece para ambos, já que os dois lados aprendem no atritar das diferenças.

É fundamental que o relacionamento entre pais e filhos seja honesto e leal, porque na observação mútua os filhos descobrem que nem sempre as ações paternas se coadunam com os discursos.

É natural que as diferenças surjam à medida que os filhos vão se apossando da própria identidade.

Sem dúvida alguma, é um período turbulento para eles, pois as comparações são inevitáveis, o mundo se desdobra diante do jovem coração, sem contar com as reminiscências de vidas passadas que emergem naturalmente.

Mas, é nas diferenças que a condição evolutiva de pais e filhos se revela mais patente.

É importante que os pais se fortaleçam na paciência e no amor, para que o relacionamento com os filhos não se transforme em pancadarias verbais, que nada constroem, ao contrário, causam a desagregação do núcleo familiar.

Não nos esqueçamos de que aqueles com os quais nos reunimos na senda familiar requerem de nós os melhores esforços para a manutenção da paz.

Muitos dos conflitos que se estabelecem hoje têm suas raízes em pretérito distante a reclamar reajuste.

Os filhos necessitam ser disciplinados em suas tendências, mas não por meio de decretos e autoritarismo.

A autoridade que eles respeitam é aquela revelada pelo exemplo e pela sintonia entre discurso e ação.

Daí a significativa importância da compreensão e da vivência dos postulados espíritas no cotidiano doméstico.

A paternidade exige renúncia aos prazeres fantasiosos que o mundo empresta, pedindo amadurecimento e dedicação total a essa missão.

Dos grandes tesouros espirituais concedidos ao Espírito encarnado pela Divindade, a paternidade é o mais precioso.

Na missão da paternidade, Deus revela ao homem toda a confiança nele depositada.

A família na Terra é uma ideia materializada de Deus.

Há que se ter tempo para conversar com os filhos e não apenas falar com eles.

Quem apenas fala, não tem tempo de conhecê-los, mas aquele que conversa participa efetivamente da vida dos filhos. As conversas propiciam as grandes descobertas e a possibilidade de sondar o que lhes vai na alma.

Tudo na vida tem essência divina, e a visão e a perspectiva apresentadas pelo Espiritismo nos demonstram essa realidade.

A maioria dos pais humanos vivem desviados  por vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.

Adeilson Salles

 

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