QUE HORAS SÃO?

Você é como muitos de nós que fica esperando que alguém lhe diga a hora certa para fazer determinadas coisas? Em relação ao ritmo que podemos impor a nossa evolução, por exemplo? Lê este texto do Norberto.

São chegados os tempos.

Ao analisarmos o conteúdo desta frase, muitos acham infantil esta afirmação profética. Por outro lado, os crentes, a consideram milagrosa.

Ambos podem estar com uma visão equivocada, pois na Natureza, tudo se encadeia de forma lenta e gradativa, submetidas à harmonia universal, cumprindo à Lei do Progresso.

Esse progresso ocorre tanto nos aspectos físicos, onde se busca cada vez mais as melhorias nas condições de habitabilidade da Terra, quanto nos aspectos morais, decorrentes da nossa vida de relação, onde desenvolvemos a inteligência, o senso moral e o abrandamento dos costumes, buscando uma sociedade mais fraterna.

Estes dois aspectos do progresso, ocorrem de duas maneiras.

Uma lenta, aquela que segue a ordem natural de todos os eventos aos quais estamos inseridos, como, o crescimento de uma árvore; o passar de 365 dias, para completarmos mais um ano de vida; o nascer, viver e morrer naturalmente.

A outra maneira é abrupta, ou seja, há uma interferência externa, que propicia o acelerar do fato, como por exemplo, um tsunami resultado de um fenômeno subaquático, que mata milhares de pessoas; uma melhora genética, onde o cientista aprimorou um alimento, resultando numa maior produtividade; ou a invenção do telefone celular, que hoje nos coloca, instantaneamente, em contato com qualquer parte do mundo, sem que tenhamos que viajar para determinado local.

Interessante notar que, estas duas maneiras que contribuem para o progresso nos dois aspectos, também estão inseridas nas Leis Naturais;

religiosa e filosoficamente falando; como a vontade de Deus, pois toda nova ordem se direciona, para o desenvolvimento moral.

Estamos presenciando a regeneração das ideias, saindo do instinto e das sensações e, iniciando o caminho do progresso para os sentimentos, com novas ações moralizantes.

Toda transição causa uma comoção; pois estão envolvidas energias que atuam na matéria e no Espírito; quer seja física, como o desmatamento para abertura de uma nova estrada, quanto moral, ao se vivenciar o combate de velhas ideias versus as novas.

Os grandes cataclismas fizeram parte do processo evolutivo para que a Terra chegasse à forma que tem hoje, com as adequações existenciais entre os minerais, vegetais, animais e, o homem.

As atuais intempéries e catástrofes servem, para o homem desenvolver a sua inteligência e, dar continuidade à melhoria das condições nas sociedades.

Lembrando que de acordo com a ciência, a Terra deixará de existir em quatro bilhões de anos. Resta-nos pouco tempo, em face à eternidade.

Ao adentrarmos no novo tempo, que é o aqui e agora, nos deparamos com duas gerações com comportamentos predominantes: aquela ainda vinculada às velhas ideias, de egoísmo, orgulho, inveja, ciúme e apego a tudo que é material; e, outra com novas ideias, onde se vê modelos da prática do bem, da caridade, solidariedade, justiça e, o compartilhar o amor com o próximo.

Cada um de nós, estando no ponto intermediário vivenciando a partida da velha geração vinculada ao instinto e sensações, e a chegada da nova voltada para os sentimentos, caracterizada pelas suas disposições morais intuitivas e inatas, na prática do bem e crenças espiritualistas.

Neste ponto intermediário continuaremos incrédulos ou, abriremos os olhos e, aguçaremos os ouvidos, para as boas novas, fazendo deste planeta uma morada melhor, nos aspectos materiais e espirituais, ou continuaremos passivos a espera de um milagre regenerador?

A hora nós a fazemos.

Norberto Gaviolle

 

Facebooktwitterlinkedinmail